Ficha Técnica:
Saulo Ligo
Arranjos e Direção Musical.
Voz, Violão e Cavaco.
André Bertini
Produção Executiva.
Voz e Caixinha de fósforo.
Marcos Moraes
Violão 7 cordas e baixo.
Eloy Porto
Trombone.
Marcelo Cabianca
Pandeiro, tamborins e Ganzá.
Igor Mathias
Surdo, tarol e chimbal, conga.
Mery Helize, Estela Manfrinato, Alcides Felippe e Nuno Moraes
Coro.
Gustavo Santiago
Captação, Mixagem e Masterização.
Diógenes Moura
Arte.
PRODUZIDO POR MIOLO MUSICAL
Projeto apoiado pela Lei Emergencial Aldir Blanc nº 14.017/2020
Projeto aprovado nº 133980/2020

1
Quanto dissabor
Cabe dentro de um buquê
Quanta indiferença é suportada
Quanta dor pode ter
Quanto desse amor
Não deu em nada?
Quanta ilusão
Envolve o peito de porquê
Quanto colorir a madrugada
Quanta cruz sobe um ser
Quanto dessa luz foi apagada
Vou sair
Pra não ver
Se exaurir
O bem-querer
Que acaba quando acaba uma paixão
Quanto resta de você para pesar na decisão?
Cabe dentro de um buquê
Quanta indiferença é suportada
Quanta dor pode ter
Quanto desse amor
Não deu em nada?
Quanta ilusão
Envolve o peito de porquê
Quanto colorir a madrugada
Quanta cruz sobe um ser
Quanto dessa luz foi apagada
Vou sair
Pra não ver
Se exaurir
O bem-querer
Que acaba quando acaba uma paixão
Quanto resta de você para pesar na decisão?

2
Mais uma noite cai
Feito um copo na mesa
Outra vez, outro bar,
Que beleza!
Outra mágoa pra se perdoar
É que a angústia que vive em peito vadio
Me põe no cio
Saio a procurar
Dores pra lamentar
Mais uma noite que cai
E com ela, a firmeza
Meio-fio, meia-luz,
E a certeza
Que o perdão hoje vem me cobrar
Outro lamento que vai
Se juntar aos tantos meus
É que quando a noite cai,
Também caio eu.
Feito um copo na mesa
Outra vez, outro bar,
Que beleza!
Outra mágoa pra se perdoar
É que a angústia que vive em peito vadio
Me põe no cio
Saio a procurar
Dores pra lamentar
Mais uma noite que cai
E com ela, a firmeza
Meio-fio, meia-luz,
E a certeza
Que o perdão hoje vem me cobrar
Outro lamento que vai
Se juntar aos tantos meus
É que quando a noite cai,
Também caio eu.

3
Canto pra madrugada
Dona do meu penar
Uma noite a mais
A me embalar
Me embolando nos nós que a vida dá.
Breu das almas roubadas
Das paixões angustiadas
Guia-me pela cidade
Que outra saudade me botou de bar em bar.
Lua que a noite vigia
Companheira minha
Fica um pouco mais
Que a paz
Dorme conformada
Esperando o sol
Pra varrer calçada.
Dona do meu penar
Uma noite a mais
A me embalar
Me embolando nos nós que a vida dá.
Breu das almas roubadas
Das paixões angustiadas
Guia-me pela cidade
Que outra saudade me botou de bar em bar.
Lua que a noite vigia
Companheira minha
Fica um pouco mais
Que a paz
Dorme conformada
Esperando o sol
Pra varrer calçada.

4
Morreu mais um amor,
esfriando até se desmanchar
em frio sem cobertor,
pedra de gelo pronta pra escorregar.
Caiu, se espatifou.
Era mágoa demais para enxugar.
Enfim, se derramou.
E amor quando escorre, morre devagar.
Talvez tenha sido desconsideração
Por não percebermos o frio que a noite traz
Talvez por ficarmos assim indiferentes
Que hoje o amor da gente se desfaz.
esfriando até se desmanchar
em frio sem cobertor,
pedra de gelo pronta pra escorregar.
Caiu, se espatifou.
Era mágoa demais para enxugar.
Enfim, se derramou.
E amor quando escorre, morre devagar.
Talvez tenha sido desconsideração
Por não percebermos o frio que a noite traz
Talvez por ficarmos assim indiferentes
Que hoje o amor da gente se desfaz.

5
Um coração sem pudor
Não sei porque me abalou tanto.
Tento esconder a mágoa pra ninguém saber
O quanto que um falso amor me fez sofrer.
Foi ilusão que passou
Não mereceste o meu pranto
Nem alimento a esperança de que
Um dia vá se arrepender.
Quem se prende ao passado
Mantém guardado
Um sofrimento
Tanto que pra reviver a minha paz
Vou procurar esquecer quem só o mal me faz.
Não sei porque me abalou tanto.
Tento esconder a mágoa pra ninguém saber
O quanto que um falso amor me fez sofrer.
Foi ilusão que passou
Não mereceste o meu pranto
Nem alimento a esperança de que
Um dia vá se arrepender.
Quem se prende ao passado
Mantém guardado
Um sofrimento
Tanto que pra reviver a minha paz
Vou procurar esquecer quem só o mal me faz.

6
Prum novo amor despontar
É preciso espaço pra brotar.
E haja dor, cicatriz,
Pra cortar o velho na raiz.
Parece que o velho nunca vai morrer
Parece que quem morre é a gente.
Mas seja como for, da dor brota uma flor
E nasce um novo amor de uma semente
É preciso espaço pra brotar.
E haja dor, cicatriz,
Pra cortar o velho na raiz.
Parece que o velho nunca vai morrer
Parece que quem morre é a gente.
Mas seja como for, da dor brota uma flor
E nasce um novo amor de uma semente

7
Quando a saudade vem me ver
Entra, me abraça sem se anunciar
Quanto tempo faz? Onde foi parar?
Pode entrar...
Saudade de você!
Trouxe um amor pra me lembrar?
Muito capricho o apreço que me tens
Pode se chegar.
Gosto quando vens
E traz consigo alguém
Não repare o caos que você vê
E a desordem das lembranças
Me desculpe pelo fuzuê
Quando achava que era esperança
Confundi as bolas, sem querer
Hoje já não erro mais.
Vem que eu vou atrás
Tanto, tu e eu,
e um bem que se perdeu.
Entra, me abraça sem se anunciar
Quanto tempo faz? Onde foi parar?
Pode entrar...
Saudade de você!
Trouxe um amor pra me lembrar?
Muito capricho o apreço que me tens
Pode se chegar.
Gosto quando vens
E traz consigo alguém
Não repare o caos que você vê
E a desordem das lembranças
Me desculpe pelo fuzuê
Quando achava que era esperança
Confundi as bolas, sem querer
Hoje já não erro mais.
Vem que eu vou atrás
Tanto, tu e eu,
e um bem que se perdeu.

8
Ainda que a chama possa se apagar
Se o amor nos chama é que ainda há
Um pouco da lembrança que ficou de nós
Das peles passeando nos lençóis
Vai que vida vem
Nos mostrar
Que ainda tem
Algo além pra dar
Em teus braços
Arredios
Junto os pedaços,
Meus desvarios
Vem que a chama é
Pra acender
O amor, um bem
Que não quer morrer.
Se o amor nos chama é que ainda há
Um pouco da lembrança que ficou de nós
Das peles passeando nos lençóis
Vai que vida vem
Nos mostrar
Que ainda tem
Algo além pra dar
Em teus braços
Arredios
Junto os pedaços,
Meus desvarios
Vem que a chama é
Pra acender
O amor, um bem
Que não quer morrer.

9
Chora,
Põe pra fora mais essa desilusão
Junta os cacos espalhados pelo chão
Há feridas que demoram, mas se vão
Chora,
Que, chorando, a dor melhora
E a escuridão
Nesse coração
É uma canção já no romper da aurora.
Deixa o sol sorrir, vem ver o dia
Que nasceu da tua melodia
Seca o pranto e abre a janela!
Já chegou manhã tão bela!
Põe pra fora mais essa desilusão
Junta os cacos espalhados pelo chão
Há feridas que demoram, mas se vão
Chora,
Que, chorando, a dor melhora
E a escuridão
Nesse coração
É uma canção já no romper da aurora.
Deixa o sol sorrir, vem ver o dia
Que nasceu da tua melodia
Seca o pranto e abre a janela!
Já chegou manhã tão bela!

10
Rubra manhã
Nas calçadas e guias de sonhos nas mãos
Meu coração
Traga o lume da estrela do seu talismã
Entre um mar de aflições
Modernas
Minhas pernas vagam sem direção.
Febre terçã
As cabeças vazias de televisão
São só razão
Presas n´alegoria das suas cavernas.
Danço eu e você
Num balanço blasé
A mercê da multidão.
Caço desculpas prum amor vulgar
Que não tem culpa por amar assim
Grito de alerta!
Nego, mas quero dizer sim!
Há mais verdades presas num lugar
Do que as mentiras soltas por aí
Quem de nós dois vai triunfar chegado o fim
Depois que, enfim, o tempo anunciar.
Até amanhã
pras calçadas e guias de sonhos nas mãos
Até amanhã
Levo o lume da estrela do seu talismã
Entre um mar de aflições
Modernas
Minhas pernas seguem meu coração.
Até amanhã
Pras cabeças vazias de televisão
Até amanhã
Para´salegorias de tantas casernas
Danço eu e você
Num balanço blasé
A mercê da multidão.
Nas calçadas e guias de sonhos nas mãos
Meu coração
Traga o lume da estrela do seu talismã
Entre um mar de aflições
Modernas
Minhas pernas vagam sem direção.
Febre terçã
As cabeças vazias de televisão
São só razão
Presas n´alegoria das suas cavernas.
Danço eu e você
Num balanço blasé
A mercê da multidão.
Caço desculpas prum amor vulgar
Que não tem culpa por amar assim
Grito de alerta!
Nego, mas quero dizer sim!
Há mais verdades presas num lugar
Do que as mentiras soltas por aí
Quem de nós dois vai triunfar chegado o fim
Depois que, enfim, o tempo anunciar.
Até amanhã
pras calçadas e guias de sonhos nas mãos
Até amanhã
Levo o lume da estrela do seu talismã
Entre um mar de aflições
Modernas
Minhas pernas seguem meu coração.
Até amanhã
Pras cabeças vazias de televisão
Até amanhã
Para´salegorias de tantas casernas
Danço eu e você
Num balanço blasé
A mercê da multidão.

11
Pra cada sonho roubado,
Um samba valente
Desses que dão o recado
Da alma da gente
Pra cada amor sufocado,
Um verso que brota
Que brinca, fazendo chacota,
E mente que mente.
E assim vai, de nota em nota,
Formando corrente.
Para cada maldade, a alvorada
O meu canto é lamento e missão
De bater a poeira que fica da estrada
Dar a volta por cima, saindo do chão
Meu verso é minha espada
Com ele sigo em frente
E segue, meu samba, na rota
Das ruas, presente.
É força que nunca se esgota
Não há mal que aguente!
Um samba valente
Desses que dão o recado
Da alma da gente
Pra cada amor sufocado,
Um verso que brota
Que brinca, fazendo chacota,
E mente que mente.
E assim vai, de nota em nota,
Formando corrente.
Para cada maldade, a alvorada
O meu canto é lamento e missão
De bater a poeira que fica da estrada
Dar a volta por cima, saindo do chão
Meu verso é minha espada
Com ele sigo em frente
E segue, meu samba, na rota
Das ruas, presente.
É força que nunca se esgota
Não há mal que aguente!